segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Homem ao Mar

Por Conrado Malaquias

Essa é mais uma da série “Tocos em Búzios”. E só para lembrar, 99% das histórias que são (e serão) contadas aqui, aconteceram sobre a forte influência do álcool, pois, como vocês poderão concluir ao final, ninguém pode dizer coisas tão idiotas sóbrio.

Então a estória começa com este que vos escreve, Mclovin’ e mais três amigos aquecendo para a noite, a base de muita cerveja e vodka, na pousada onde estávamos hospedados. Como era nossa primeira noite na cidade, decidimos fazer um trabalho de reconhecimento para saber quais eram as baladas interessantes do local. E que melhor lugar para um trabalho de reconhecimento do que a convidativa Rua das Pedras com todos os seus encantos? Para quem já esteve no lugar sabe como pode ser difícil andar pelas pedras já sóbrio; agora imagine a quantidade de derrapadas que ocorreram com os cavalheiros alcoolizados!
Enfim, andamos, tropeçamos e pei: alvos avistados. Um grupo de 5,6 belas jovens paradas na rua conversando. Com a confiança despertada em mim pelo álcool, desbravei então o numeroso grupo sozinho. Um feito que provavelmente não teria acontecido estivesse eu etílico – free.
Apresento-me ao grupo como promoter de uma festa local e o interesse das meninas, que estavam em torno de seus 17, 18 anos, instantaneamente cresce (mais pra frente da conversa, quando confessei não ser um promoter realmente, uma das meninas disse: “ok, então tchau”. Golddigger detected!). Segundos depois McLovin’ chega para me ajudar na empreitada e logo já concentra seus esforços em um só alvo.
Sou obrigado então a continuar a tarefa de entreter o resto das moças, completas estranhas até então, incluindo uma americana. Heroicamente, estava até indo bem. Conversávamos em inglês para a americana não se sentir excluída, mas meu inglês é pretty good, então esse não foi o problema. O problema é que já estávamos conversando há um bom tempo, e o assunto estava acabando. Isso tudo sem contar a pressão das amigas menos carismáticas que ficaram de fora do assunto e faziam aquela cara estilo “vamo embora?”
Então, no alto da minha embriaguez e sentindo toda a pressão no ar de manter o numeroso grupo interessado, resolvo que tenho que ser mais engraçado, mais divertido e dou aquela que, não sabia até o momento, seria minha cartada final.
Uma das belas moças fala pra mim: “Olha, você é uma gracinha, mas deveria tirar esse brinco. É meio over.” Não sei como vocês agem quando bêbados, mas eu seleciono certas palavras e as valorizo conforme meu interesse. Adivinha qual das palavras da frase da moça foi a escolhida? Pensei comigo então “Gracinha? Nossa, o jogo ta ganho, é só manter a simpatia, não falar nenhuma merda, que essa eu já peguei”.
Eis minha resposta:
- Eu sou um pirata e é uma tradição de família os homens usarem brincos.
- ......ok. A gente tem que ir.
O grupo então, a altas risadas, some dos nossos olhos, incluindo a amiga que estava no 1 a 1 com o nosso amigo Denílson aquele tempo todo, pois claro, ela não ficaria sozinha sem as amigas com um pirata e seu amigo...
Sorry McLovin...my bad.

3 comentários:

  1. Ahá... não sabia que Samir e sua gang tbm tinham suas reclamações para com o sexo feminino...
    Mas olha, pra ser sincera, acho que vocês deveriam agradecer, as moças que encontraram vocÊs pelo caminho foram até bem legais e lights, porque essas mancadas que vocês dão... mereciam mto mais! hehehehe

    Visitem-nos tbm: Blog "Cama, Tradução e Banho" ( http://cteb.blogspot.com )

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  2. ahahahaha... passei mal de rir... muito tosco...

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