quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Noite Caribenha - Versão Alternativa

Por Conrado Malaquias

Na verdade, versão alternativa em termos. Apesar da história relatada pelo companheiro Zelig ser bastante interessante, ela apresenta características de ficção em diversos momentos. Vejam bem, o estado etílico do infeliz estava tão avançado que o impedia de acompanhar com atenção alguns dos importantes eventos ocorridos. Eis o que realmente aconteceu naquela noite.

Chegamos ao local e avistamos duas moçinhas perdidas por entre as filas. Uma morena bem bonitinha e uma com cabelo roxo e 20 piercings na cara, a tal fã do T.A.T.U. Como estávamos com nome na lista, as convidamos para se juntarem a nós.

O tempo na fila foi bem proveitoso. Conversamos legal com as meninas e a morena confirmou minhas primeiras impressões: era bem simpática e sorridente. Interessei. E ainda no meio da conversa ela nos confessa ser bissexual. Para mim, isso era good news! Ah...se eu soubesse...

Entramos no estabelecimento e eu e a morena continuamos a conversar. E olha só: consigo até dois selinhos dela...¬¬Grandes merda né? Após os selinhos a morena diz que tinha que ir procurar uma "amiga" e que depois nos encontraríamos. A essa altura, Leonardo Zelig, no alto de sua loucura, já estava espalhando suas habilidades dançarinas providenciadas pelo álcool por todo o estabelecimento. Nos perdemos várias vezes.
Eu e McLovin' então estávamos desbravando o local, ocasionalmente esbarrando no Zelig, que em determinado momento já havia encontrado para si uma vó (não estou julgando). De repente, encontramos nossas conhecidas da fila. A do cabelo roxo, estava como a conhecemos: parada e com cara de poucos amigos. Já a morena, atracada com sua "amiga", uma baixinha bem atraente. Voltando ao texto do nosso amigo Leonardo, eu e Denílson pensamos, o que fazer?
a) propor um menáge;
b)Ficar espantado;
c)Encarar com naturalidade;
d)dançar lambada.
É claaaaaaro que escolhemos a letra a), ao contrário do nosso companheiro, que no momento estava nowhere to be seem e fomos abordar as moças. Primeiro vou eu, e pergunto para a morena:
- Você lembra de mim? Aqueles selinhos e talz?
(baixinha atraente respondendo por ela)
- Já passou querido...
- Mas não rola mais nada? Você não era bi?
(baixinha atraente ainda respondendo por ela)
- Não, ela é lésbica mesmo. Olha.
E nesse momento, apesar do toco recém-recebido, fico muito feliz por presenciar a cena que estava se desenrolando diante dos meus olhos: duas belas jovens se beijando apaixonadamente bem pertinho de mim...so sexy, so smooth...e para completar o momento, a baixinha ainda me manda essa: "duvido que um de vocês consiga fazer ela gozar como eu faço". Sensacional...
E foi nesse momento que o sr. Denílson McLovin', todo saidinho, pega a baixinha pelo braço e manda outra pérola: "deixa eu tentar pelo menos".
A baixinha atraente, que até o momento era apenas uma mocinha sexy e dócil, responde:
- SAI FORA MERMÃO, HOMEM NENHUM VAI MANDAR EM MIM NÃO BELEZA?VAZA!
E foi isso que realmente aconteceu naquela noite, que na minha opinião, apesar do toco e de outras possíveis histórias que podem ser contadas, já valeu a pena pelo momento "I kissed a girl and I liked it".


4 comentários:

  1. As outras opções, na verdade eram pseudo-opções neh?? Pra um homem, nao existe outra opção que nao seja um menage quando vêem duas mulheres juntas.
    So predictable!
    Mas o post foi divertidissimo!
    Minha noite caribeña foi no domingo. O post sobre a balada chama-se: "coincidencias em demasia", caso queira ler!
    bjos!

    http://cteb.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. ahahaha... fevereiro foi o mês da balada latina é?

    ResponderExcluir
  3. aai, ri demais, vocês são muito chapados! hahahah

    ResponderExcluir
  4. babe, essa é uma das anti-cantadas mais antigas da história?

    elas se beijaram? pra afastar a gente, quando não tão a fim, vale qualquer coisa...

    agora, imagina elas contando a história no dia seguinte...

    abrax! peace!

    ResponderExcluir