sábado, 27 de junho de 2009

Michael, elas não ligam pra gente!

By Leonardo Zelig



Eu frequentemente costumo, no meio do xaveco, inserir um papo musical pra conhecer os gostos e artistas prediletos da garota. Gosto de estudar a personalidade delas a partir dessas preferências: tanto de filmes como de músicas. Costumo dizer que essas coisas podem ser determinantes na forma como se conduzirá o papo...


Por exemplo, notei que a maioria das mulheres que abordo e não curtem muito música, sempre me respondem assim:


-Pois então, que tipo de música, ou artista você curte? – Eu pergunto.
-Beeeeemmmm...É...Eu gosto muito de Marisa Monte...Daquela também...Adriana Calcanhoto...E adoro Ana Carolina...


O que há com essas cantoras? Elas de repente viraram o safe bet diante de respostas “qual sua cantora preferida?”, assim como “O pequeno príncipe”ou “O Alquimista” são os pilotos automáticos, de muita gente, diante da pergunta “qual seu livro preferido?”. Quando você cita essas artistas, não há muito assunto nessa área...O que você vai falar? Que a Marisa Monte era uma tribalista legal? Ou que a Ana Carolina é bi? E daí?


Quando a trinca das musas “piloto automatico da MPB” entram no papo, você já pode estar ciente de que música não é algo que você tenha em comum com ela.


Vamos mudar de assunto.


É diferente quando aparece uma cantora fora do jet set JOVEM PAM/MTV HITS:


-Poxa! Eu curto pra caramba Joan Baez!
-Putz! Sem dúvida sou fã da Diana Krall!!
-Amo a Chrissie Hynde e a Annie Lennox...


Quando você escuta garotas na balada citando cantoras assim, soa como “Cerumim” para meus ouvidos entupidos de Rihana...É afrodisíaco pra caramba! Eu sempre tive muita vontade de encontrar uma garota que curtisse uma companhia a dois ao som de Smooth Operator da SADE, ou que se arrepiasse ao escutar ETTA JAMES interpretando AT LAST. São raras as espécies, em Brasília, que dão valor para esses pequenos petardos da cultura musical.


Diante da morte de Michael Jackson, fiquei devastado com a perda do gênio. Não teremos mais o moonwalker ou o smooth criminal que nos enfeitiçava com seu giros e passos que só ele sabia fazer. Diante de uma garota gatinha da faculdade, indaguei se ela não sentiria falta de Michael...Eis o que ela me respondeu:


- Eu não!!!! Menos uma pessoa feia no mundo...Já vai tarde...


Com essa resposta, deixo a vocês meus caros leitores o meu pesar em saber que as gatinhas que estão, por ai, em Brasília, além de serem intolerantes com o sexo oposto (Sai daqui seu bêbado escroto!!), além de terem orgasmos múltiplos com Rihana ft. AKON, são monstruosas em relação as valiosas pequenas coisas da vida, como um sorriso, ou uma gentileza ou um bom gosto musical...


Where are the girls who will rock our worlds?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Régis, um Brasileiro

Vi esse vídeo no Manual do Cafajeste e não podia deixar de postá-lo aqui. Não, este rapaz não faz parte da equipe do Se Ferrando na Balada, mas desde já fica o convite, pois tenho certeza que ele tem muuuuuita história para contar sobre o tema. Eu planejava fazer um post mais detalhado com os "melhores momentos" de cada vídeo, mas eu não saberia por onde começar. Então, leitores, vão com fé e assistam a todos. A satisfação é garantida!:






É muito carisma, sensualidade e eloquência. Pura sedução! E queridos leitores, comentem...rapazes: há pontos positivos nas técnicas de Régis? Vocês adotariam para vocês algumas delas? Moças: Se um rapaz chegasse assim para vocês, teria chances de um algo a mais? Ou seria sumariamente rejeitado?

quinta-feira, 11 de junho de 2009

A Vida e a Morte de Joãozinho

Por Conrado Malaquias e Leonardo Zelig






Joãozinho sempre foi um menino especial. Desde cedo começara a mostrar suas virtudes acadêmicas. Era o típico aluno ‘primeiro da classe’ e seus trabalhinhos eram constantemente elogiados pelas professoras.


Além de muito inteligente, Joãozinho também sempre foi muito simpático e carinhoso, fazendo muitos amigos em todos os lugares por que passou. Logo, devido a sua mente privilegiada e sua facilidade de fazer e cuidar dos amigos, uma clara vocação já pintava desde cedo: A medicina. E Joãozinho teria dado para um belo médico não fossem os acontecimentos do último fim de semana...


Joãozinho foi a um desses churrascos-baixaria promovidos pela universidade federal local, onde carne, farofa e vinagrete não passam de lendas de outrora. A ordem do dia era cachaça, de todos os tipos para todos os gostos. Melhor combustível para adolescentes mal-intencionados não há!


E como bebeu Joãozinho! O menino virtuoso, excelente estudante e brilhante futuro médico entornava tudo o que via pela frente sem a menor timidez ou pudor. E isso, é claro, levou a uma descontração acima do normal. Joãozinho estava falante, conversava com todos e com todAs, principalmente! E dançava, como dançava Joãozinho! Mas é claro, nenhuma alegria dura pra sempre...


Após algum tempo, um comportamento esquisito começara a aflorar: Joãozinho se escorava em árvores, murmurava coisas sem nexo e não conseguia manter sua cabeça em pé. Atenção leitor: se algum dia um amigo seu apresentar na balada UM desses três sinais, fique de olho nele. Agora, se você identificar esses TRÊS sinais ao mesmo tempo no infeliz, não hesite: IT’S GO HOME TIME!

Leonardo Zelig (quem mais?) e eu então seguimos a lei. Incapaz de controlar o movimento das próprias pernas, quem dirá o equilíbrio, Joãozinho teve de ser praticamente carregado até nosso veículo. Decidimos que Joãozinho precisava ser alimentado para recuperar a energia e vitalidade e seguimos para o McDonald’s mais próximo. Aqui, mesmo moribundo, Joãozinho mais uma vez demonstra sua personalidade bondosa: Preocupado com os outros convidados do churrasco que também deveriam estar com fome, Joãozinho ia deixando para trás uma trilha de coisas-que-eu-comi-durante-a-semana, certificando-se assim, que ninguém iria se perder no caminho! (reposição de líquido já pra esse menino!)


Ok. Lanchamos e fomos deixar Joãozinho em casa, pensando que nossa aventura iria finalmente encontrar um desfecho tranqüilo, apesar de tudo. Como desgraça pouca é bobagem, acompanhe com Leonardo Zelig o relato sobre a parte final de nossa memorável noite:


Quando seu amigo está a um passo do coma alcoólico, deve-se certificar que ele chegará seguro em sua casa. Dessa forma, subi as escadas do prédio com Joãozinho e ao colocar a chave na fechadura de seu apartamento ouvi um grande alvoroço vindo de seu lar...Era uma festa de família...que dia para Joãozinho escolheu para beber,cair e levantar!!!


Eis que nos sentamos na escada do andar de seu bloco e ligamos para sua irmã sair de casa e dar um apoio psicológico ou mesmo uma saída para fazer o pequeno João atravessar a sala e chegar em seu quarto sem notarem seu visual “fim de festa”. Como num filme de Ben Stiller ou qualquer besteirol americano, junto com a irmã de Joãozinho, aparecem a mãe, o pai, o tio, o padre...


-O que esta acontecendo por aqui???
-Meuuuuuuu Deuusss!Joãozinho!
(familiares com as mãos na boca)


É interessante quando sua mãe, enfim, descobre que o filhinho dela bebe (e como bebeu!). É um divisor de águas! A perda da inocência.


Tudo se resolveu após justificativas evasivas diante de um porre, como: “eu estava de estômago vazio, isso acontece!” ou “É normal! Eu apenas tomei duas caipirinhas”. Sempre tentamos tratar o evento como algo comum. Not as bad as it looks!


Fica a lição! Joãozinho pode e deve beber o quanto quiser, mas sempre se certifique de que festas de família não estarão ocorrendo quando você chegar destroçado em casa...Sua integridade pode ficar manchada...de Vodka!!!