sábado, 25 de junho de 2011

A arte dos small talkers



By Leonardo Zelig

Depois de algumas reflexões nas últimas semanas, constatei que estou virando um mestre em small talk. Para aqueles que não estão familiarizados com a expressão, small talk é uma espécie de conversa fiada que indivíduos apelam só pra não dar vazão a silêncios constrangedores entre seus semelhantes. Os casos mais comuns são: “Putz, como tá quente,né?” ou “Brasília tá tão seca nessa época do ano...”.

O small talk é amplamente utilizado em elevadores e em situações que você acaba de conhecer a pessoa e não possui elementos em comum para dialogar com fluência. No meu cotidiano, tenho notado que cada vez mais as pessoas tem adotado esse tipo de ferramenta para sobreviver nas interações sociais, uma pena. Daí, graças a esse vício, noites inteiras são regadas a conversas sobre o clima, sobre a umidade relativa do ar ou sobre banalidades irritantes da vida.

Obviamente tal comportamento se estendeu para as baladas. Dessa forma, não é raro você ter que enrolar num small talk de meia hora pra conseguir beijar a garota. A situaçào se agrava mais ainda se os interesses entre as pessoas são divergentes, tipo eu gosto de ouvir The Police e Genesis e ela gosta de escutar Fernando e Sorocaba no volume máximo. Sem pontos em comum, o casal acaba apelando pra frivolidades do cotidiano:

- Sabe, eu queria ganhar muito dinheiro e não trabalhar... - Rapaz
-Eu também...Não trabalhar seria ótimo... - Moça
-Mas, sabe, as coisas seriam muito mais fáceis... – Rapaz.
-Eu concordo. Seriam muitos mais fáceis... – Moça.
- Mas, então...Você curte sair na balada? – Rapaz.
-Eu gosto, mas não saio tanto... – Moça.
-Não, é? – Rapaz.

Como vocês podem notar, uma conexão não foi alcançada pelos pombinhos neste exemplo. É necessário ainda registrar que a moça utiliza a técnica de rapport para impulsionar o diálogo inexistente. O rapport, no caso, consiste em repetir a última coisa que o outro locutor falou, dando a falsa impressão que ambos interlocutores estão mantendo um diálogo coerente e fluído:

Exemplo:

-Puxa. O trânsito da cidade está caótico, né?
-Sim. O trânsito da cidade está muito caótico...

Com essas ferramentas infernais de interação social temos sido confrontados com verdadeiras relações sociais construídas inteiramente na base do small talk. O inevitável aconteceu, os small talkers se proliferaram como gremlins e não há nada que se possa fazer a respeito disso.

Um evento emblemático foi quando eu fui a uma pequena reunião de comemoração e os convidados só falavam de cadeiras confortáveis, bolos gostosos e comentários elogiosos sobre o buffet da festa.

Haja paciência!

sábado, 7 de maio de 2011

Se Ferrando na Nova Zelândia

Por Conrado Malaquias

Aqui estou eu em Wellington, Nova Zelândia tentando descolar umas gatinhas estrangeiras. A experiência tem sido muito interessante, até então, pois estou tendo a oportunidade de analisar de perto as semelhanças e diferenças da cultura de balada e pegação estrangeira com a brasileira. Eis algumas das minhas observações até agora:

Levemente decepcionado com as nativas. Antes de vir pra cá, assisti a este documentário. Obviamente fiquei animado com a suposta promiscuidade da mulher kiwi. Porém, esse comportamento aparentemente não se aplica às neo-zelandesas de Wellington. Elas se vestem levadamente – decotão e saia muito, muito curta – dançam na pista como loucas, mas na hora que o mancebo vai chegar rola o tradicional: “I just wanna dance with my friends!” ou a versão inglesa do aff: “I don`t think so!” Parecem até as mulheres de...oh meu deus...BRASILIA!!! NAAAAAAAAAAAAAAO!!

Conversar pra que? Felizmente, nem tudo esté perdido. Wellington é uma cidade que tem gente do mundo todo e, digamos, o povo da Europa é muito animado. A galera vai pra pista, se esfrega um no outro até não poder mais, olha no olho e pimba! Negócio fechado. Sem conversinha, sem caô, No regrets/ Just love. Observei essa situação ocorrer pelas baladas daqui algumas vezes e, sério mesmo, nenhuma informação foi trocada: sem nomes ou perguntas como "da onde você veio?Pra onde você vai?O que você faz?", nada disso. O lado ruim dessa historia é a facilidade para espalhar DST`s, mas com isso a gente se preocupa depois!

A dificuldade do molejo brasileiro no estrangeiro. Como não é possível estar 24 horas por dia em boates barulhentas convivendo com horny européias, ás vezes você tem que abrir a boca e convencer a gatinha ali, na lábia. E ai, a coisa complica. Considero meu inglês altamente satisfatório e não tenho nenhuma dificuldade em me comunicar, porém, sinto que para esses assuntos do coração, a língua de Shakespeare pode ser muito bonita e romântica, mas não tem aquela essência safada, maliciosa da língua do MC Catra. “E ai, princesa...vamo ali?”, “Tá demais hoje em gata?”, “ô la em casa!” e outras pérolas da cafajestagem brasileira não soam tao legais quando traduzidas para o inglês. Uma pena.

Transar em inglês é muito legal! Nunca tinha nem ficado com uma estrangeira antes dessa viagem. Com a barreira linguística ja mencionada acima, estava já me entristecendo com a possibilidade dessa pequena aventura terminar sem relações sexuais envolvendo este pobre mancebo. Mas ás vezes, meus amigos e amigas, a vida sorri pra você. Conheci a gatinha por ai, conversamos, tomamos alguns drinks, ela tava na minha, eu na dela, e pronto, negócio fechado. Como todo homem de bem, sou um grande entusiasta da escola pornô de cinema, imaginem então a minha felicidade ao ouvir aqueles tao familiares “fuck me”, “right there”, “oh, that`s good” e etc. Foi legal.

Por enquanto é isso. Algumas vitórias, muitas derrotas, mas sempre seguindo em frente. A experiência está sendo válida e enriquecedora, e tenho muito a agradecer Brasilia – uma cidade de nível hard – por isso. Nenhum toco vai me fazer parar. Afinal, não é nada que eu já não tenha ouvido before! Cheers!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Greatest Hits!

By Leonardo Zelig

Assistindo pela trigésima vez ao filme Alta Fidelidade (High Fidelity), do Stephen Frears, pude relembrar o quanto somos guiados por músicas num romance ou em alguma fase da vida. O personagem Rob Gordon, interpretado como um brilhante “cool guy” por John Cusack, vive fazendo listas “TOP 5” das músicas mais importantes da sua vida, ou as músicas mais sexies para transar...Enfim, no caso do enredo do filme, acompanhamos a vida de Rob ao tentar traçar um TOP 5 das namoradas mais marcantes na vida dele, daí aparecem mulheres lindas e interessantes que vão desde Catherine Zetta Jones até Lisa Bonet.

O grande lance é que, de fato, temos manias de catalogar as coisas: as melhores músicas, os melhores filmes, os melhores beijos... A lista de cada um pode variar de forma absurdamente fascinante. No meu caso, tive grandes músicas pontuando grandes momentos, como quando eu dançei de rosto colado com uma coroa ao som de “Baby, can I hold you” da Tracey Chapman numa festa oitentista, ou quando beijei uma antiga ficante, num parque, ao som de “Love will keep us alive” do The Eagles ou, até mesmo, quando curti abraçado com minha namorada, no recente show do U2, a banda tocar “With or without you”.

Somos seres pontuados por marcos musicais. Me lembro de vários cds que queimei em meu som de tanto escutar em boas épocas da minha vida. Porra, como esquecer de “The Joshua Tree”, “Thriller” ou “Brothers in arms” rolando a noite no meu quarto ou no carro? Consigo me lembrar, claramente, que meu primeiro beijo foi ao som de Peter Gabriel, imagine!

Por isso, leitor, te desafio a montar a sua própria lista. Sinta-se livre para explorar sua memória, pra espremer as pérolas musicais que guiaram a sua vida amorosa ou algum fato importante da tua vida. Vou começar com duas listas pessoais, já manjadas, mas que podem servir de base pra vocês:

As melhores músicas “to make love”:

1- Let’s get it on – Marvin Gaye
2- Smooth Operator – Sade
3- Wicked Games – Chris Isaak
4- Woman in chains – Tears for fears featuring Oleta Adams
5- Save a prayer – Duran Duran

As melhores músicas pra se deprimir com um whisky e uma arma a tiracolo:

1 – The Scientist – Coldplay
2 – Hallelujah– Leonard Cohen
3 – Everybody hurts – REM
4 – Fake plastic trees – Radiohead
5 – Please, Please, Please let me get what I want – The Smiths

domingo, 6 de março de 2011

O mundo assustador das Cat ladies...

By Leonardo Zelig

Sair pra balada tem uma série de implicações. Você pode se dar bem, se dar mal, conhecer mulheres bacanas e ficar, ou até mesmo não ficar. São por diversos caminhos seguros ou tortuosos que sua noite pode enveredar. O interessante é que essa imprevisibilidade pode ser fascinante ou decepcionante dependendo do caso. Quando ocorrem os churrascos de universidade regados a muito álcool, muita gatinha e muita loucura, o contexto é o mais rico possível...Tudo pode acontecer.

As mulheres mais loucas que já conheci em minha vida sempre foram provenientes desses churrascos.Eu me recordo de uma moça levemente alcoolizada que segurava uma caneca, trazida de casa, cheia de cerveja que rodopiava de forma peculiar em um canto do churrasco. De beleza discutível e tristeza evidente nos olhos, ela se aproximou de mim:

-Você gosta de felinos?
-Gosto, mais ou menos.
-Eu amo...George e China são minhas vidas...-Fala a moça com olhos estatelados.
-Que bom. – Respondo com aflição.

Quando uma mulher se aproxima de você neste ambiente, obviamente ela quer algo. Mas, o que sempre foi irônico em minha vida, é que sempre se aproximaram de mim mulheres desequilibradas, com problemas pessoais e evangélicas fervorosas. No caso, esta me relatara que morava sozinha num apartamento alugado, fazia serviço social e tinha 5 gatos.Opa! 5 gatos!Alert!Alert!

Tirando algumas exceções, quando uma mulher vive sozinha num apartamento e possui mais de 2 animais de estimação, a coisa pode ser realmente fucked up. Nos Estados Unidos, as chamadas “cat ladies”são muito difundidas e temidas pela sociedade norte-americana. Inclusive existe uma personagem com este nome no divertido seriado “The Simpsons”em que uma senhora aparece em momentos chaves do programa jogando gatos em cima das pessoas. Bem perturbador...

O que é realmente preocupante em relação às cat ladies é a total falta de contato com a realidade. De repente, por não terem mais relações sociais, acabam travando diálogos com felinos, comendo Whiskas de sobremesa e quando você menos espera, ela esta agachada lambendo o leite na vasilha do gato. De tempos em tempos, estas moças solitárias decidem ir pra balada e acabam cruzando seu caminho. Mas, devido ao fato de serem sorumbáticas e depressivas, acabam deixando escapar sua fixação pelo mundo felino.

Sempre pautei minhas relações com essas senhoras solitárias com muita cautela, afinal elas geralmente matam homens com picador de gelo, arrancam seu pênis e colocam no liquidificador ou simplesmente assistem ao DVD do Crepúsculo 189 vezes. As cat ladies são problemas sociais que gritam desesperadas, ou miam desesperadas, pelos cantos. Geralmente são facilmente identificadas como as síndicas de condomínios ou aquelas vizinhas que escrevem cartas anônimas para todos os moradores do prédio relatando que ouviu transas do casal do 304 na madrugada do sábado.

Aprendi que a não ser que seja Michelle Pfeiffer miando no seu cangote, saia correndo quando essas mulheres quiserem dividir um pouco desse universo particular delas, porque esse universo, com todo respeito, é só delas...


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Maravilhoso Mundo das Panelas Velhas.


Por Conrado Malaquias

Pode-se até discutir quando começa: para os freudianos, já no ventre da mãe, símbolo original de apoio, carinho e intimidade; para alguns, se dá com a figura da professorinha, ser humano intelectual e recatado, ao qual se deve máximo respeito na sala de aula, mas também ser humano que com aqueles óculos e mãos sujas de giz, serve de matéria prima para as fantasias ''after class'' mais cabeludas; para os retardatários, comeca com os gloriosos videos do já lendário MILF HUNTER.

O fato é que todo homem de bem já teve ou terá fantasias com uma mulher mais velha. Pode ser a mãe gostosa do amiguinho, a professorinha da 7 serie ou a chefe do estágio. Alguma variação dessas confere na sua lista mancebo, eu sei.

E por que? Por que nao nos contentamos em buscar uma garotinha jovem com "tudo em cima"? Elementar. Além do desafio que uma coroa com uma profissão "respeitável" representa, a falta de frescuras é um atrativo e tanto. Veja, elas ja passaram da fase em que bolsas e sapatos definiam seus principais interesses; de que provar um vestido novo era maior garantia de orgasmos do que ir a um motel com o namorado; de que ir ao cinema e tomar um sorvetinho é considerado mais digno do que uma felação em algum estacionamento obscuro da cidade.

Hoje, tudo o que elas querem é um singelo pênis para alegrar sua noites solitárias de verão. E eu estarei lá, com Sergio Reis como minha testemunha, para desempenhar este glorioso serviço. De corpo, alma e ereção.

Portanto, eis a minha homenagem para todas as coroas (todas as duas) que ja cruzaram o meu caminho e para todas que já deram uma chance para a pegação entre gerações. Essas sim, mulheres de bem que sabem o que querem. Obrigado.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Desempregado na balada.



By Leonardo Zelig


Uma generosa parcela da população brasileira enfrenta um problema que faz parte do cotidiano tupiniquim há decadas, o desemprego. Muitos falam da falta de oportunidades, outros da falta de qualificação, mas ninguém aborda o dia a dia do desempregado. Existem uma série de fatores que o desempregado tem que administrar durante sua via crúcis em busca de um emprego, como aquela sua tia querida que sempre questiona diante da sua familia inteira se você está trabalhando ou quando seu pai suspira e sussurra triste: “Você já é um homem e não trabalha...Que decepçao...”.

Irritações a parte, o desempregado ainda se aventura a ter vida social às vezes...No meu caso, frequentei alguns lugares aonde abordava a garota e depois de uma conversa banal o papo sempre direcionava para a “pergunta soco no estômago”:

-Você faz o que da vida?

Nocauteado, como o famigerado Vitor Belfort, sempre rolava aqueles milésimos de segundos aonde eu procurava no hard disc cerebral qual seria a resposta mais satisfatória para tal questionamento:

- Sou médico.
-Sou Relações Públicas.
-Sou ator e trabalho na “Malhação”.
-Sou trapezista.

Aprendi na minha modesta experiência de vida, que nesse momento você está fazendo o seu marketing pessoal pra garota. É a hora de vender o peixe, e o peixe, no caso, é você...Romário que o diga.
Falar que você é desempregado corresponde a um tiro no pé, dizer que é estudante não cola e ser evasivo só vai instigar mais ainda a guria a perguntar coisas sobre sua vida profissional (que não há). Uns aconselham a falar “Estou estudando umas propostas bacanas aí” e outros recomendam o manjado “Sou empresário”. No entanto, até os empresários estão sujos devido a maus elementos que se apoderaram da classe empresarial, vide ex-bbbs e a Geisy Arruda.

Abrir o jogo não é fácil, por isso acredito que a bebida sempre traz uma resposta criativa na ponta da língua. Daí vai desde “Sou autônomo” até “Sou baixista da banda do Jorge Vercilo”, como meu amigo Conrado Malaquias profere de vez em quando a seus alvos femininos.

Sempre me recordo do personagem hilário George Constanza, da série fenomenal “Seinfeld”, que costumava inventar para suas paqueras ou que era arquiteto ou que mexia com importação/exportação. Elas quase sempre caiam...Na balada, pra conquistar uma possível ficante, vale ser original e dar a volta por cima. O problema é quando a ficada tem potencial pra se estender para o mundo real, aí o trapezista cai do trapézio, o ator de Malhação é demitido e o empresário declara falência.

Mundo cruel esse...

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Passione!

By Leonardo Zelig


O apelo italiano para as mulheres sempre foi muito difundido. A própria língua italiana é consideravelmente romântica e deveras eficiente na hora de conquistar uma dama, seja em festas, viagens ou até mesmo baladas. Vide Marcello Mastroianni e suas fenomenais investidas em Sophia Loren nos filmes hilários de Vittorio de Sica, que registrou definitivamente o matrimônio perfeito cinematográfico entre um homem e uma mulher dessa cultura fenomenal.

Pois bem, nunca fui um ás em italiano, meu conhecimento basicamente se limitava apenas a frases feitas que todo mundo sabe falar, retirada das novelas das oito da globo, como: mangia che te fa bene ou niente più. No entanto, sempre tive ouvido apurado para músicas italianas, aprendia a cantá-las sem saber o significado das palavras e expressões, era satisfatório. Munido dessa informação, resolvi bancar o italiano numa das baladas de Brasília. A abordagem italiana consiste em declamar letras de músicas de artistas como Pavarotti, Peppino di Capri e Tiziano Ferro como se na verdade você estivesse falando coisas coerentes para a menina na pista de dança.

Nesse dia em questão, avistei uma bela ragazza morena sozinha em um canto da boate e resolvi entoar os versos da canção Imbranato de Tiziano ferro, música, que à época, fazia certo sucesso no Brasil:

-Buona sera,il mio nome è Leonardo Zelig. Sono da italia...
-Ahhhh...Oi. – Fala a moça meio constrangida cheia de dúvidas.
-“ É iniziato tutto per un tuo capriccio, io non mi fidavo, era solo sesso” – falei calmamente e pausadamente, gesticulando com minhas mãos (já que falar italiano tem que necessariamente ser acompanhado de um movimento muito próprio das mãos, afinal se você prender as mãos de um italiano ele não conseguirá falar!)
-Meu filho! Eu não falo italiano não. – Fala a ragazza demonstrando ser muito simpática com pessoas “estrangeiras”.
Prossigo:
- “Ma il sesso è un’attitudine, come ilárte in genere, e forse l’ho capito e sono qui”
- Olha só. Eu não tenho paciência pra isso não. Você pode ser italiano e tal, mas eu vim dançar com as minhas amigas, ta entendendo?
- Non capisco, bella.
- Aff...Deixa pra lá...- Sai a bela ragazza “educadamente” de perto de mim.

Tentei com outras mulheres, mas a abordagem nunca era bem sucedida. Ou elas não entendiam nada e saiam de perto assustadas com o “estrangeiro” que vos fala ou elas logo percebiam a farsa de só falar letras de músicas desconexas para bancar o italianão consquistador. Va fanculo!

O italian approach pode ser mais difícil de vingar em Brasília, porque... é Brasília. Mas aconselho implementá-lo em outros lugares do Brasil, creio que para alguma gatinha terá efeito. Mas lembre-se, escolha mulheres que provavelmente não falem italiano (já que se ela falar, você será apenas um esquizofrênico falando idiotices) e escolha letras de música que não sejam clássicas ou que não sejam conhecidas do público em geral, pois se você falar os versos de Volare ou O Sole mio, por exemplo, provavelmente você será desmascarado, capisci?

Ciao!