Para manter o clima nostálgico iniciado por Leonardo Zelig, a interação deste relato ocorreu em uma daquelas saudosas festinhas de salão de festa-debaixo-de-bloco. (Não, eu não entrei bêbado de penetra em nenhuma festinha infantil, eu fui convidado e a idade dos presentes era condizente com a minha).
Logo na chegada, percebo que o esquema seria bem família: todos os convidados com seus respectivos conhecidos conversavam em mesinhas se esbaldando com coca-cola e fanta à vontade. “É...a noite vai ser longa...”, pensei.
Sentei, então, á mesa onde estavam alguns amigos, conversei sobre miudezas do cotidiano, estágios e faculdades. De repente, não mais do que de repente, quando eu já me conformava que a festa ficaria naquele “chove-não-molha”, uma bela mocinha, amiga da aniversariante, senta-se ao meu lado. Somos apresentados, e ela, além de muito bonita, demonstra ser também bastante simpática e espirituosa. Conversamos sobre diversos assuntos, corriqueiros e sérios, ela ri das minhas piadas estúpidas, eu rio das dela e tá tudo muito bom, tá tudo muito bem.
Aproveitando que o salão estava extremamente abafado, a convido para continuar nossa conversa lá fora junto de alguns outros poucos amigos e amigas.
O papo continuou muito bom, falamos bastante, até que já não havia mais dúvidas. Chamem do que quiser: reciprocidade, sentimento, vibe (minha preferida). O que quer que seja, estava lá. Era hora de avançar uma base. Sutilmente, mudo a pauta da conversa...
“Então...ta solteira?” (sentiram a sutileza?)
“Ah...rola um ficante...”
“E como é que tá essa história?”
“Ah...ta mais ou menos...”
“Mais ou menos né...”
É claro, na situação que nós dois nos encontrávamos, “mais ou menos” para mim significou “esse cara não existe, nunca existiu”. E julgando pelas reações seguintes, risinhos tímidos e olhares envergonhados, para ela também...
Poderia ter fechado o negócio naquele momento, mas a moça parecia estar tímida pela quantidade de pessoas ao redor que observavam nossa crescente intimidade. Compreensível. Para resolver o problema, atiro essa cretinice:
“Olha, eu vou ali atrás da pilastra ver um negócio...se alguém quiser me acompanhar...”
Ok, eu sei eu sei, nada engenhoso, esperto ou sensual, mas o que importa é que deu certo. Segundos depois, lá vem ela. Eu, encostado na pilastra, pego a sua mão, falo mais algumas besteiras, ela ri e eu pensando “é agora”, pego sua cintura e a puxo pra mais per...
“GENTE, É HORA DE CANTAR ‘O PARABÉNS’, VAMOS ENTRAR?”, grita a aniversariante.
Minha pretendente, que já estava tímida e agora também, um pouco constrangida, se apressa para seguir a instrução.
“É melhor a gente entrar, ta todo mundo olhando...”
“É, ta certo”, respondo, mas pensando sobre a aniversariante “FIAAAAAAAAAAAA DE UM RATO”.
Após toda aquela cerimônia, volto até a moça para conferir a nossa situação.
“Olha, tem muita gente aqui e eu tenho que ir embora, depois a gente conversa ok?”
...
Logo notei que ela era uma daquelas moças que são facilmente “influenciadas pelo ambiente” (assunto que já abordamos aqui). Ambiente pequeno, muitas amigas e desconhecidos olhando, elas se recolhem e se retraem. O problema é que nesta situação particular, a chance estava lá. Tivessem os acontecimentos se adiantado em 1 minuto, 30 segundos que seja, eu teria fechado o negócio. Mas como eu poderia prever que seria majestosamente COCKBLOCKED pela aniversariamente? Talk about timing, cena de filme de sessão da tarde...só posso concluir que não era pra ser, não naquela noite...
Agora, imaginem a minha sinceridade e satisfação cantando “parabéns pra você...”
Logo na chegada, percebo que o esquema seria bem família: todos os convidados com seus respectivos conhecidos conversavam em mesinhas se esbaldando com coca-cola e fanta à vontade. “É...a noite vai ser longa...”, pensei.
Sentei, então, á mesa onde estavam alguns amigos, conversei sobre miudezas do cotidiano, estágios e faculdades. De repente, não mais do que de repente, quando eu já me conformava que a festa ficaria naquele “chove-não-molha”, uma bela mocinha, amiga da aniversariante, senta-se ao meu lado. Somos apresentados, e ela, além de muito bonita, demonstra ser também bastante simpática e espirituosa. Conversamos sobre diversos assuntos, corriqueiros e sérios, ela ri das minhas piadas estúpidas, eu rio das dela e tá tudo muito bom, tá tudo muito bem.
Aproveitando que o salão estava extremamente abafado, a convido para continuar nossa conversa lá fora junto de alguns outros poucos amigos e amigas.
O papo continuou muito bom, falamos bastante, até que já não havia mais dúvidas. Chamem do que quiser: reciprocidade, sentimento, vibe (minha preferida). O que quer que seja, estava lá. Era hora de avançar uma base. Sutilmente, mudo a pauta da conversa...
“Então...ta solteira?” (sentiram a sutileza?)
“Ah...rola um ficante...”
“E como é que tá essa história?”
“Ah...ta mais ou menos...”
“Mais ou menos né...”
É claro, na situação que nós dois nos encontrávamos, “mais ou menos” para mim significou “esse cara não existe, nunca existiu”. E julgando pelas reações seguintes, risinhos tímidos e olhares envergonhados, para ela também...
Poderia ter fechado o negócio naquele momento, mas a moça parecia estar tímida pela quantidade de pessoas ao redor que observavam nossa crescente intimidade. Compreensível. Para resolver o problema, atiro essa cretinice:
“Olha, eu vou ali atrás da pilastra ver um negócio...se alguém quiser me acompanhar...”
Ok, eu sei eu sei, nada engenhoso, esperto ou sensual, mas o que importa é que deu certo. Segundos depois, lá vem ela. Eu, encostado na pilastra, pego a sua mão, falo mais algumas besteiras, ela ri e eu pensando “é agora”, pego sua cintura e a puxo pra mais per...
“GENTE, É HORA DE CANTAR ‘O PARABÉNS’, VAMOS ENTRAR?”, grita a aniversariante.
Minha pretendente, que já estava tímida e agora também, um pouco constrangida, se apressa para seguir a instrução.
“É melhor a gente entrar, ta todo mundo olhando...”
“É, ta certo”, respondo, mas pensando sobre a aniversariante “FIAAAAAAAAAAAA DE UM RATO”.
Após toda aquela cerimônia, volto até a moça para conferir a nossa situação.
“Olha, tem muita gente aqui e eu tenho que ir embora, depois a gente conversa ok?”
...
Logo notei que ela era uma daquelas moças que são facilmente “influenciadas pelo ambiente” (assunto que já abordamos aqui). Ambiente pequeno, muitas amigas e desconhecidos olhando, elas se recolhem e se retraem. O problema é que nesta situação particular, a chance estava lá. Tivessem os acontecimentos se adiantado em 1 minuto, 30 segundos que seja, eu teria fechado o negócio. Mas como eu poderia prever que seria majestosamente COCKBLOCKED pela aniversariamente? Talk about timing, cena de filme de sessão da tarde...só posso concluir que não era pra ser, não naquela noite...
Agora, imaginem a minha sinceridade e satisfação cantando “parabéns pra você...”
ADORO!!!!!!!!
ResponderExcluirHA-HA!
ResponderExcluirtadiiiinho, apesar da péssima estratégia "pilastra" a aniversariante sacaneou grandão!
;)
mto boa essa hahahahauauahe
ResponderExcluiraniversariante dos inferno hehehehauauhe
Eu estava presente nesse evento... Fiz de tudo para ajudar, mas não foi possível... Aniversariante cockblocker total! Enquanto todos pareciam coraborar, a stupid-ass-fuck resolveu atrapalhar o andamento do "processo"... Acho que aí tem interesses secundários...
ResponderExcluirOlha, eu podia jurar que depois da história da pilastra, o processo jah estaria devidamente encerrado!
ResponderExcluirhahahahah
better luck next time!
ai,ai,ai...Samir...Só você mesmo...
ResponderExcluirQuem é Samir?
ResponderExcluirHI, Conrado Malaquias...vc me conhece, mas talvez precise q Leonardo Zelig te relembre quem sou eu hehe...mas enfim..achei q finalmente uma hist aqui presente teria um final feliz...mas se tivesse sido feliz nao estaria sendo narrada no "se ferrando na balada"...rsrs
ResponderExcluirBem so me resta desejar masi sorte a vcs meninos!!!
Bjus
Jennifer Beals
Quase lá hein? Mas também não ia ser legal você ficar com a menina lá na frente de todos, o negócio era você pegar o celular dela e perguntar, o que você vai fazer depois daqui?
ResponderExcluirDaí, após a festa, ou no outro dia, marcava uma cinema ou algo mais aconchegante para se fazer a dois... seu problema foi a afoitice.
Ronaldo!
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