By Leonardo Zelig.
Festas oitentistas sempre são divertidas, afinal é um momento no qual você pode se lembrar de como as coisas eram mais inocentes e divertidas com uma boa dose de nostalgia.O cenário kitsch propõe uma noite de curtição ao som de Hall and Oates e Huey Lewis and the news, nos telões cenas dos smurfs e sempre há a aparição surpresa de um ídolo oitentista, que no caso eram 2: KID VINIL E NASI.
Ambiente caracterizado, cabe analisar o seleto público da festa: moças de seus 30 e poucos anos, muitas vezes encalhadas, e casais. Confesso que eu e meus amigos fomos concebidos no final da década de oitenta, eu, particularmente, no ano de 86 – grande ano de Ferris Buller! Com o descompasso de idade dos jovens atacantes sedutores, em relação às gatas brasilienses originárias de final dos anos 70, tudo torna-se mais difícil...O nível do approach se eleva e não há muita enrolação!
Eis que estou lá breaking down com “thriller” e, logo, identifico uma loira mais velha na varanda da festa...sozinha...eu abordo:
-Tudo bem?
-Tuuuudo! – responde ela carinhosamente.
-Eu, aqui, dançando Michael Jackson e você parada?
-É!Eu estou cansada...Dancei muito já!
-Sério?E qual é seu nome?
-Kelly Mcgillis!Prazer!
-Prazer, Kelly!Meu nome é Zelig. Leonardo Zelig.
-E o que que você faz da vida? – (pergunta difícil para um universitário desempregado responder para uma trintona já estabelecida)
-Eu estudo Direito...sou universitário! E você? – pergunto receoso.
-Sou psicóloga! Tenho meu próprio consultório...
Neste momento, tudo fica tenso, já que você não pode competir economicamente e nem profissionalmente com a mulher. Para tentar conquistar a moça, você deve concentrar num papo cabeça, mais voltado pra maturidade...Tento:
-Sabe...eu estava reparando e você me pareceu ser psicóloga mesmo. Eu pude identificar um olhar clínico seu em relação à multidão.Você parecia examinar as interações alheias... – Indago Kelly acionando meu módulo psicólogo.
-É verdade, querido! Que astuto! Você parece ser um rapaz subjetivo e observador!
-Subjetivo! Sou mesmo...hehe...adoro o subjetivismo de uma relação...a complexidade...
-hahaha...sem dúvida! Que pena que estamos separados por uma década de experiência...senão poderíamos até dar certo!
-Ora! Só temos a ganhar com essa década de diferença...Não?
Eventualmente elas sempre dizem o que virá a seguir...
-Não, querido. Você é muito jovem para mim...um beijo! – Sai a dama acompanhada de sua amiga.
THE MAGIC ENDS...
A interação com mulheres mais velhas e estas associadas com a profissão de psicologia quadriplica o desafio da noite. Tentar conquistar uma mulher desse nível exige conversa refinada e total controle de seus hormônios. Eu tento criar uma persona meio inspirada em Frank Sinatra, seguro e sofisticado, mas nem sempre as mulheres compram a idéia, já que eventualmente sempre solto uma cachorrada que destrói tudo.
Bem, é o preço a se pagar por ser subjetivo demais.
Ambiente caracterizado, cabe analisar o seleto público da festa: moças de seus 30 e poucos anos, muitas vezes encalhadas, e casais. Confesso que eu e meus amigos fomos concebidos no final da década de oitenta, eu, particularmente, no ano de 86 – grande ano de Ferris Buller! Com o descompasso de idade dos jovens atacantes sedutores, em relação às gatas brasilienses originárias de final dos anos 70, tudo torna-se mais difícil...O nível do approach se eleva e não há muita enrolação!
Eis que estou lá breaking down com “thriller” e, logo, identifico uma loira mais velha na varanda da festa...sozinha...eu abordo:
-Tudo bem?
-Tuuuudo! – responde ela carinhosamente.
-Eu, aqui, dançando Michael Jackson e você parada?
-É!Eu estou cansada...Dancei muito já!
-Sério?E qual é seu nome?
-Kelly Mcgillis!Prazer!
-Prazer, Kelly!Meu nome é Zelig. Leonardo Zelig.
-E o que que você faz da vida? – (pergunta difícil para um universitário desempregado responder para uma trintona já estabelecida)
-Eu estudo Direito...sou universitário! E você? – pergunto receoso.
-Sou psicóloga! Tenho meu próprio consultório...
Neste momento, tudo fica tenso, já que você não pode competir economicamente e nem profissionalmente com a mulher. Para tentar conquistar a moça, você deve concentrar num papo cabeça, mais voltado pra maturidade...Tento:
-Sabe...eu estava reparando e você me pareceu ser psicóloga mesmo. Eu pude identificar um olhar clínico seu em relação à multidão.Você parecia examinar as interações alheias... – Indago Kelly acionando meu módulo psicólogo.
-É verdade, querido! Que astuto! Você parece ser um rapaz subjetivo e observador!
-Subjetivo! Sou mesmo...hehe...adoro o subjetivismo de uma relação...a complexidade...
-hahaha...sem dúvida! Que pena que estamos separados por uma década de experiência...senão poderíamos até dar certo!
-Ora! Só temos a ganhar com essa década de diferença...Não?
Eventualmente elas sempre dizem o que virá a seguir...
-Não, querido. Você é muito jovem para mim...um beijo! – Sai a dama acompanhada de sua amiga.
THE MAGIC ENDS...
A interação com mulheres mais velhas e estas associadas com a profissão de psicologia quadriplica o desafio da noite. Tentar conquistar uma mulher desse nível exige conversa refinada e total controle de seus hormônios. Eu tento criar uma persona meio inspirada em Frank Sinatra, seguro e sofisticado, mas nem sempre as mulheres compram a idéia, já que eventualmente sempre solto uma cachorrada que destrói tudo.
Bem, é o preço a se pagar por ser subjetivo demais.
KKKKKKKK
ResponderExcluirDar uma de psicólogo na balada...ninguém merece,meu amor!
um beijo!
hehehehehe
ResponderExcluirSabia q no could come from going to Biovinil!
Uk deu mto tiozão, mas pelo menos... SCORE!
hehehehe
Vamos esperar a proxima empreitada!
bjos!
Pelo menos ela respondeu à conversa educadamente
ResponderExcluir=]
point for u !
DanyZinha:
ResponderExcluirEssa interação não ocorreu na Biovinil.
Eu nunca ouvi falar de psicologia na balada...BRAVO!!
ResponderExcluirCaro Leonardo...nessa historia de tiozinhos e no caso tiazinha kkk...os finais nao são felizes...mas vale a tentativa né...foi bom tomar sukita??
ResponderExcluirkkkkkkkkkkk
Bjs
Jennifer Beals!!Que surpresa vc por aqui!!!
ResponderExcluirEsse negócio de tomar sukita é complicado demais,ne?
by Leonardo Zelig
Que indelicadeza a minha esquecer de assinar...
ResponderExcluirMas realmente Leo (veja a intimidade) sukita não coisa da nossa geração...kkkkkkkkk
Bj
Jennifer Beals
É, pelo visto o importante foi chegar...o resultado, por mais bem sucedido que você fosse, já era esperado...
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