domingo, 29 de março de 2009

Uma grande palhaçada

Por Conrado Malaquias
Conheci a moça, que aqui vou chamar de “Juliana”, em um dos famigerados bares da cidade, que aqui vou chamar de “Então”. Ela era muito simpática e sorridente. Conversamos e demos risada. A reciprocidade era clara. Mas como ela era um pouco mais jovem e estava acompanhada de uma amiga – que prestem atenção, dessa vez não era nenhuma gordinha cockblocker, pelo contrário, era também, muito bonitinha e gentil – insistia naquele esquema fresco “não posso abandonar minha amiga” e a única coisa que consegui naquela noite foi um mero Orkut...TRABALHA INFELIZ!!!
Então...eu trabalhei. Senti que essa valia a pena. Adicionei no Orkut, deixei scraps espertinhos e maliciosos e consegui o MSN. No MSN conversávamos sempre durante horas, eu fazia ela rir, ela me fazia rir, era tudo muito lindo...Até que depois de muita insistência consegui o bendito telefone!
Combinamos então de sair. Só que eu não podia buscá-la e nem deixá-la em casa, sua MÃE fez esse trabalho todas as duas vezes que a gente saiu. Achei isso muito estranho, porque como eu disse, ela era mais jovem, mas não tanto assim. Mas enfim, voltemos ao date...Fomos a um lugar chamado Pontão. Tomamos aquele suquinho, conversamos sobre miudezas e fomos apreciar a bela vista do local. Mais conversinha, olhares e...PEI!!!Fechei o negócio. Ficamos lá no bem-bom durante um bom tempo até que sua mãe liga e avisa que já estava no local. ¬¬ Nos despedimos e fiquei de ligar pra ela.
No dia seguinte, rolaram mensagens do tipo “adorei a noite ontem” e um princípio de paixonite começava a aflorar.
Combinamos então nossa segunda e completamente inesperada derradeira saída. Cineminha. Conversamos miudezas, rimos, pegação, blábláblá...enfim, tudo na mais perfeita normalidade. A sessão começa, rolam uns beijos pré-filme que são abruptamente interrompidos e ela me dispara essa:
- Conrado, eu preciso confessar uma coisa: eu tenho pensado em outra pessoa e estando com você, não acho isso correto...
E cai em prantos ainda durante os trailers. Ok, o clima para filme acabou de desaparecer, então a convido para conversarmos lá fora. Pergunto então:
- Juliana, este rapaz...é um ex- namorado? Por quanto tempo vocês estiveram juntos?
- Não, não...a gente ficou durante dois meses...há 1 ano atrás.
...
PÁRA TUDO! CRAZY ALERT!
Achando tudo muito estranho eu a indago:
- Juliana meu bem, 1 ano atrás? Você tem certeza que essa não é uma tática muito criativa para dar o fora em alguém?
Ainda chorando copiosamente ela responde:
- Não, eu juro! Se fosse só isso era só eu não ter aceitado sair com você!
Good Point.
Enfim, conversamos mais um pouco e claro, a mãe chegou para buscá-la.
Poderia ter ficado bem puto, mas o sentimento era mais de choque que qualquer outra coisa. Afinal, o que pensar ou fazer quando duas pessoas aparentemente estão se dando muito bem e se divertindo e não mais que de repente, acontece uma coisa dessas?
Não é uma grande palhaçada?

9 comentários:

  1. ela deve ter algum problema, porque pensar num cara que ela ficou a mais de um ano e a mãe sempre levar e buscar, com certeza alí acontece algo muito estranho! ahaha

    ResponderExcluir
  2. oooooooook!
    essa é ficticia, fala sério!
    chororô e 1 ano atras??

    sorte na balada guys (ou não...)
    ;)

    ResponderExcluir
  3. tá bom, tá bom, tá engraçadinho e tal mas...

    vc tem 16 anos?

    ResponderExcluir
  4. pior que eu entendo essa garota, sou pior que ela inclusive hahaha
    até hoje sou louca, muito apaixonada por um cara que fiquei durante um mês e meio, 3 anos atrás ..
    sempre fico com alguém quando saio, fiquei com muuito cara depois dele, maaaas ninguém o supera hahahaha
    é foda, mas não consigo esquecer ele .. =/
    adorei o blog de vocês,
    beeijos =)

    ResponderExcluir
  5. Babi Freitas
    - todas as histórias contadas aqui aconteceram de verdade!

    minicontosperversos
    - mentalmente sim!as vezes.

    ResponderExcluir
  6. WTF?!?!

    Nathália, vá a um psiquiatra.

    ResponderExcluir
  7. Howard Wolowitz:
    O certo seria psicólogo. O psiquiatra me receitaria remédios que não resolveriam a questão, apenas adiariam. Mas acho que sou orgulhosa demais pra procurar um psicólogo, não converso sobre isso com meus amigos, ainda mais com um estranho hahaha

    ResponderExcluir