Por Conrado MalaquiasHá algum tempo atrás fui vítima de uma idéia vil, cruel e esquizofrênica, daquelas que só uma mulher desocupada poderia ter.
Uma “amiga”, Chiquinha, vivia comentando com Leonardo Zelig sobre como ela tinha curiosidade sobre a minha pessoa em relação às minhas atitudes com as mulheres: como eu chegava, papo, cantadas e coisas do tipo. Um dia, Chiquinha chegou para mim dizendo que uma amiga sua, que inclusive havia estudado conosco no ensino médio, era super afim de mim e havia pedido meu msn. Sem medo de ser feliz, autorizei o fornecimento de tal informação. O nome da amiga: Dani Fusca.
Dani Fusca supostamente estava morando em Goiânia no momento e cursando alguma ciência exata que agora não me recordo. Perguntei para ela porque nunca a havia visto no colégio antes, ao que ela me respondeu que era muito tímida e quase nunca saia da sala nos intervalos... Continuamos conversando, ela se mostrou muito simpática e uma bela de uma gatinha, a julgar pelas fotos que me mandava: loira, baixinha, olhos claros...tava muito fácil pra mim, logo, comecei a desconfiar.
Em uma das conversas virtuais, Dani Fusca me informava que estava vindo para Brasília e que gostaria de me ver. Passou-me seu telefone e fiquei de ligar. No dia combinado, então, liguei e qual não foi minha surpresa ao ouvir: ESTE NÚMERO NÃO EXISTE. Pois bem, fui questionar Chiquinha, que, naturalmente estava a par de toda a situação e me respondeu que Dani Fusca era muito, muito tímida e que era para eu não desistir, ter paciência com ela. Tá bom viu Chiquinha!?
Fui investigar essa história fétida. Perguntei a um colega dos tempos de ensino médio, que estudou na sala que Dani Fusca alegou pertencer, se ele se recordava de tal pessoa. “Nunca vi ou ouvi falar, e com essa descrição e com esse nome, eu me recordaria.” Muito convincente. Perguntei para mais umas três pessoas e ninguém nunca havia ouvido falar desta mulher. Um fastasma!
Até que um dia a coisa mais estranha aconteceu. Estávamos eu e Zelig estudando na biblioteca da faculdade quando passa por nós, ninguém mais ninguém menos que ela: Dani Fusca! Ou devo dizer, a mulher que aparece nas fotos que Dani Fusca me mandou. Fui relatar este interessante acontecimento para Chiquinha, que, sem se abalar e achando tudo muito normal, me diz que as duas (Chiquinha e a menina da faculdade) eram amigas e que ela é realmente muito parecida com Dani Fusca.
Sem paciência e já entendendo tudo o que havia ocorrido, preferi não entrar em conflito com Chiquinha. Poderia tê-la questionado sobre o imediato sumiço de Dani Fusca do msn. Poderia ter dito que posteriormente achei o Orkut da menina da biblioteca, amiga de Chiquinha, e que nele estavam as mesmas fotos que Dani Fusca havia me mandado. Poderia até, vejam vocês, ter entrado em contato com esta menina e avisá-la que estavam usando as fotos dela como se fossem de outra pessoa, e claro, mencionar também que sua amiga Chiquinha que havia me apresentado essa outra pessoa. Mas não senhores e senhoras, tive parcimônia e sabedoria para apenas me retirar discretamente da história deixando um telefone de ajuda profissional para Chiquinha...
Moral da história: mulheres, quando vocês forem inventar um personagem fictício e enviar fotos de uma pessoa real para infernizar a vida de algum mancebo, (sabe-se lá por qual motivo)certifiquem-se que tal pessoa não estuda na mesma faculdade que a sua vítima. =)
It remains a mystery.
ResponderExcluirThis story is a terrible lie. Or isn't it?
We will never know.
É, a Chiquinha está mesmo caidinha por você.... rsrsrs
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