sexta-feira, 31 de julho de 2009

Salvem as professorinhas de Direito…


by Leonardo Zelig

Num desses eventos oitentistas de Brasilia, lá pelas tantas da madrugada, avistei uma antiga professora universitária minha. A professorinha, que nas horas vagas era promotora, estava solitária e com cara de poucos amigos. Ali, várias coisas passaram pela minha cabeça ao vê-la...Disponível...Sujeita à um xaveco...



Digo isso, porque sempre tive a fantasia de ter algo com uma professora, especialmente no ramo do Direito, no qual vao aquelas belas damas promotoras, juízas ou advogadas, vestidas de tailleur, falar diante de jovens adultos, cheios de hormonios, sobre crimes, contratos e sedução...digo, evicção. Há algo sexy no ramo jurídico feminino, não sei o que é, mas há.



Pois bem, resolvi que era imperativo me aproximar da bela Raquel Welch:

-Dra. Raquel Welch!!!! – exclamei com entusiasmo!
-Como vai, meu bem? Aluno, nao é?
-Exato!Mas, Dra!!!Você nao se lembra de mim???Tao participativo nas aulas!!Leonardo!Leonardo Zelig!!
-São tantos alunos...Ficaria louca se decorasse cada nome...hehhe- Respondeu sem graça.
-Raquel!Vamos dançar!!?Curtir essa noite linda!- Falei bêbado.
-Não, querido...Eu tomei muitos Martinis. Prefiro ver essa juventude linda dançando(?) – Seja lá o que for isso...
-Tem certeza, Raquel!?Vc sabe que eu sou seu fã. Dançar com você seria um prazer.
-Muito obrigada, querido!Uma coisa: no dia da prova quero ver vc tirando um SS, ouviu??
-Claro, Dra. Raquelzinha!Pra senhora é sempre SS! – Soltei minha infeliz cantada “Praça é nossa”.

O approach com Raquel, a professorinha de Penal, foi um fiasco. Havia uma barreira de alguns anos de idade , além da profissional, afinal promotoras nunca beijam estagiários ou alunos, beijam? Mas, acredito que relaçoes entre pupilos e professores podem ser um bom afrodisiaco, pois existe um senso de hierarquia, de respeito e uma áurea de proibido. E tudo que é proibido é mais gostoso.



Ponto para aquele que entre Vade Macums, Apostilas e cursinhos consegue ter tempo de fantasiar com as doutoras de Direito, pois com, data vênia máxima, elas são um petardo da cultura jurídica!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

MISSÃO: PERNAMBUCO

by Leornardo Zelig


Decidi inovar na noite brasiliense. Como os insucessos têm sido constantes nessa cidade, e diante da hostilidade costumaz das candangas para com os candangos, resolvi fazer um teste: me passar por nordestino para ver se a recepção seria a mesma de um xavequeiro local ou não. Como faço jus ao meu nome, Zelig, tenho alta capacidade de adotar sotaques e trejeitos de grande parte das culturas locais desse país. Devidamente metamorfosiado em pernambucano no evento, agora era só chegar chegando, doido!

Aparecia com um papo assim para as brasilienses:

-Tudo bem com você, minha linda?Olhe só!Eu sou de Candeias, Recife, e vim com uns amigos meus conhecer as gatiiiinhas de Brasilia...Mas até agora, vocês tem sido muito hostis... – Abordava carregando no sotaque.
-Também, meu filho!Com esse sotaque...Aff...
-Mas você acha que meu sotaque é tão corta tesão assim?? – Pergunto eu cruzando os braços e intrigado.
-Com certeza!Eu não ficaria com alguém que fale assim...Tipo assim...Não dá...

Primeira tentativa: Falha. O sotaque realmente incomodou a moça. Mas isso não me impediu de chegar em outra dama solitária a alguns metros dali:

-Tudo bem? Eu sou de Recife e queria trocar uma ideia com vc!Só que as meninas desse assustado (festa), estão caçoando de meu sotaque...Fiquei arretado!
-Não liga nao, querido. As meninas daqui são intolerantes e ridiculas mesmo.
-E você é daqui?É? – Pergunto fascinado pela sinceridade.
-Eu sou brasiliense...Mas meu namorado foi ao banheiro... – responde ela sem dar muita esperança e utilizando a frequente desculpa de baladas da capital.
-Eu respeito esses namorados que vão ao banheiro...Dizem que os playboys dessa cidade gostam de uma briguinha, né?
Pois é... – responde sem graça.

Segunda tentativa: falha. Simpática, porém, claramente não se afeiçou a minha pessoa.
Quando as garotas daqui, não saíam correndo quando eu abria a boca e mostrava meu pernambuquês, elas empurravam a amiga de outro estado:

-Você é de Recife??Nossa amiga aqui é da Bahia!Fala com ela...

Era meio: “nós não nos relacionamos com pessoas de fora de Brasilia, portanto vá conversar com alguém de fora...”. Foi uma grande surpresa, pois isso eu nunca havia percebido!Existe um senso de bairrismo, de gueto por aqui. Curioso...

Algumas riam, outras se incomodavam, mas a impressão que tive foi de que um pernambucano pode ter um desafio maior devido ao seu sotaque. Nessa terra aonde o nosso sotaque é basicamente o “tipo assim...tipo, carai, vei”, chamar sua mãe de “mainha” ou xingar alguém de “tabacudo” na capital é considerado meio over para as portadoras de vagina dessa cidade.Uma pena...

Fica a lição: Pernambucanos, as recifenses são mais bondosas, então nada de férias em BSB. As mulheres daqui são abestadas demais e a gente só se dana com elas...Que despautério!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O Súcubo

Por Conrado Malaquias
Definição da wikipédia:
Na lenda medieval ocidental, um súcubo é um demônio com aparência feminina, com sedutora beleza, muitas vezes com demoníacas asas de morcego e grandes seios, que invade o sonho dos homens a fim de ter uma relação sexual com eles. (...)Ela permanece lentamente a retirar-lhe energia até à sua morte por exaustão

Eu cada vez mais acredito que mulheres-demônio, como descritas acima, estão cada vez mais presentes nos dias de hoje. Elas são jovens, atraentes, e altamente charmosas. Porém, depois de alguns meses, alguns direitos básicos de qualquer homem, como escolher suas próprias roupas e calçados, falar com velhos amigos e amigas, dependerão do crivo DELA.

Acompanhe um exemplo prático do dano que o súcubo pode causar ao íncubo (vítima do súcubo). O relato que se segue é um trecho de um testemunho que um jovem rapaz deixou para sua “namorada” via orkut:

(...) Durante todo o tempo em que passamos terminados eu só conseguia pensar em você, ia de madrugada no seu prédio, só pra lembrar como era ir te deixar em casa (...)Me arrependo de ter saído com outra garota, pq enquanto eu estava com ela eu só conseguia pensar que não era você e voltei a beber pra tentar parar de pensar... Por isso q terminei com ela assim q vc mandou.... Voltei logo q vc deixou, no meio da viagem com os meninos....

Respondam-me leitores, isto para vocês é um relacionamento saudável? Esta moça parece estar fazendo bem a este rapaz? Ou ele parece apenas a sombra de um homem condenado pelo súcubo a viver como escravo eterno de seus encantos?

Sim, meus jovens. O problema é grave e pode atingir qualquer um de nós homens. Talvez seja o grande mal dos nossos tempos. A única dica que posso lhes dar é para que fiquem longe de Brasília. As autoridades acreditam que um grande reduto delas encontram-se aqui.

“Ah, Conrado, não vou deixar nenhuma mulher mandar em mim, sou esperto!”

É meu amigo...eu também achava que era, eu também achava...