by Leonardo Zelig
Num desses eventos oitentistas de Brasilia, lá pelas tantas da madrugada, avistei uma antiga professora universitária minha. A professorinha, que nas horas vagas era promotora, estava solitária e com cara de poucos amigos. Ali, várias coisas passaram pela minha cabeça ao vê-la...Disponível...Sujeita à um xaveco...
Digo isso, porque sempre tive a fantasia de ter algo com uma professora, especialmente no ramo do Direito, no qual vao aquelas belas damas promotoras, juízas ou advogadas, vestidas de tailleur, falar diante de jovens adultos, cheios de hormonios, sobre crimes, contratos e sedução...digo, evicção. Há algo sexy no ramo jurídico feminino, não sei o que é, mas há.
Pois bem, resolvi que era imperativo me aproximar da bela Raquel Welch:
-Dra. Raquel Welch!!!! – exclamei com entusiasmo!
-Como vai, meu bem? Aluno, nao é?
-Exato!Mas, Dra!!!Você nao se lembra de mim???Tao participativo nas aulas!!Leonardo!Leonardo Zelig!!
-São tantos alunos...Ficaria louca se decorasse cada nome...hehhe- Respondeu sem graça.
-Raquel!Vamos dançar!!?Curtir essa noite linda!- Falei bêbado.
-Não, querido...Eu tomei muitos Martinis. Prefiro ver essa juventude linda dançando(?) – Seja lá o que for isso...
-Tem certeza, Raquel!?Vc sabe que eu sou seu fã. Dançar com você seria um prazer.
-Muito obrigada, querido!Uma coisa: no dia da prova quero ver vc tirando um SS, ouviu??
-Claro, Dra. Raquelzinha!Pra senhora é sempre SS! – Soltei minha infeliz cantada “Praça é nossa”.
O approach com Raquel, a professorinha de Penal, foi um fiasco. Havia uma barreira de alguns anos de idade , além da profissional, afinal promotoras nunca beijam estagiários ou alunos, beijam? Mas, acredito que relaçoes entre pupilos e professores podem ser um bom afrodisiaco, pois existe um senso de hierarquia, de respeito e uma áurea de proibido. E tudo que é proibido é mais gostoso.
Ponto para aquele que entre Vade Macums, Apostilas e cursinhos consegue ter tempo de fantasiar com as doutoras de Direito, pois com, data vênia máxima, elas são um petardo da cultura jurídica!