quinta-feira, 30 de abril de 2009

Não é tão simples assim...

Por Conrado Malaquias

Em nosso post anterior, Lembra de Mim?, escrito por Leonardo Zelig, surgiu uma discussão da seguinte natureza: Na balada, para ficar, basta estar afim?
Nossas queridas leitoras do Cama, Tradução & Banho, um blog bacana que todos deveriam ler, acham que sim. Como eu discordo, e acho que o tema não é tão simples assim, resolvi fazer um post utilizando as observações das moças para que todos possamos refletir melhor sobre o assunto. Vejamos:
DanyZinha disse...
Por que os amigos gays fazem isso?? Porque eles são orientados a fazê-lo, quando a mulher não está a fim. Eles funcionam como wing men tbm. Mas nesse caso para nos livrar de furadas!
Por experiência própria e observação, nem sempre é necessário uma orientação para que amigos gays e gordinhas (mais comumente), se intrometam na interação de suas respectivas amigas. Como já foi abordado aqui, às vezes, por ciúme da amiga bonita, ou por estarem no 0x0, a gordinha, no caso, realiza o cockblock, alegando que o fulano era feio ou chato, não querendo saber se a amiga estava afim ou não.
Já no caso do amigo gay ele pode achar que o bofe está mal vestido ou até mesmo ciúme da meeeeega, pois a noite foi reservada para que eles pudessem dançar e só! Acredito que foi isto que ocorreu com Leonardo Zelig em sua missão, já que a conversa estava rendendo e a moça aparentemente não dava sinais de insatisfação.
DanyZinha disse...
Olha, qdo uma mulher ta a fim de um cara, ela faz uma coisa bem simples... fica com ele!
Babi Freitas disse...
As frescas, se estiverem afim, tb ficam!
Ivy disse...
Se ela tá afim e pá, ela realmente fica,não tem erro.Fresca ou não.
Aqui, apesar da opinião unânime, devemos discutir.
Mais uma vez, pelos meus achados, creio que a situação não é tão simples. Muitas mulheres, por n motivos, não só ser fresca, mesmo que estejam afim do cara não ficarão na balada. Podem ser por porque possuem uma personalidade pobre, ou seja, as amigas não deram o ok, go ahead; são excessivamente tímidas, tem muita gente olhando (a moça do Uma Grande Palhaçada é um exemplo); são evangélicas; e finalmente são mais velhas, já passaram da fase de ficar.
Creio que existam outros motivos, que pedirei a colaboração de vocês para achá-los...
E aí, concordam, discordam?

segunda-feira, 20 de abril de 2009

LEMBRA DE MIM??



by Leonardo Zelig


OK! Mais uma vez no Calaf (bar tradicional de Brasília) e um gosto amargo de cerveja na boca. Eu e meus sóbrios amigos andávamos por lá sempre observando as diversas gatas despojadas do ambiente... Quando avisto uma!Belíssima!Olhos verdes, cabelos esvoaçantes, estilosa,cheirosa e um sorriso insinuante de deixar qualquer homem louco...Meu amigo Justin Timberlake me alerta:

-Leonardo! Essa é a Marcinha! Estudou comigo na terceira série do Colégio X quando erámos moleques!

-Deveras... Justin... – Respondo eu intrigado.

Oportunamente, decido aplicar o golpe do seu amigo que estudou com a gatinha. Tática arriscada, porém, combustível suficiente para interação de alguns minutos ou quem sabe de uma hora:

-Olá, Marcinha! – Abordo a garota empolgado!

-Olá... – Responde ela assustada.

-Você não se lembra de mim?? Estudei com você no colégio X!! Leonardo Zelig!!! Terceira série!!

-Sério!! Será?? – Indaga a jovem confusa...

-Claro! Eu me lembro perfeitamente de você! Como esquecer desses olhos!? Seu sorriso!?MÁRCIA!!

-Muito Obrigada! Espera...Acho que sim... EU ME LEMBRO DE VOCÊ!!!

-Que bom que você lembrou!! Eu vim até com um amigo que estudou com a gente nessa época no colégio X!Lembra dele? Justin Timberlake? – Aponto para meu amigo, que este sim, havia estudado com Marcinha...

-Não lembro, Leo...Que pena...Desconheço...

-Pois então! Como andam as coisas? Está fazendo qual curso?

-Direito!

-Eu também!!-Respondo eu simpático.


A conversa deve ter durado uns vinte minutos...Foi o tempo do amigo gay dela puxá-la e começar a interromper nossa interação, que até então ia a mil maravilhas (Por que amigos gays fazem isso??)...

Consegui descolar o msn e orkut da Marcinha...Esses talvez sejam os equivalentes do nostálgico telefone de outrora...Deixo a dúvida: uma mulher quando está afim do cara
passa seu msn/orkut ou o número certo do celular?

Conclusão

A tática de incorporar seu amigo que estudou com a gatinha é limitada e arriscada, pois a garota pode te colocar em xeque ao tentar relembrar coisas do passado. Mas em um ambiente alcoolizado ninguém se lembra de nada e ninguém se importa com a veracidade dos fatos, correto? De tal sorte, que uma mentirinha como essas pode permitir uma quebrada de gelo genial para engatar uma agradável conversa ao som de Seu Jorge e sua burguesinha!
Pois, por um momento, eu tive a minha burguesinha...E foi bom...Ah!Como foi!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Do Baú: O Vidente

Por Conrado Malaquias

Como recordar é viver, a estória desse post foi retirada diretamente do baú do Se Ferrando na Balada. Eu e Leonardo Zelig, personagens principais deste ‘causo’, possuíamos a tenra idade de 16 aninhos (ou 17, whatever) e começávamos a aprender as artimanhas e sutilezas da noite. Mas como vocês poderão perceber, não éramos exatamente fast learners...

A interação ocorreu na saudosa boate TREND, antigo lar da piranhagem-mirim brasiliense. Anos vão, anos vem e a rotina nunca muda: Se você vai a uma dessas boates pra frentex ouvir “I can’t wait for the weekend to begin” ou “promiscuous girl” pela 835414141 vez, você MUST encher a cara!!! A diferença é que nessa fase adolescente, as pessoas tendem a se sentir invencíveis e não sabem exatamente se equilibrar na linha entre, ficar legal para bater aquele papo descontraído com ax gatinhaxx, ou ser referido no dia seguinte na faculdade como “aquele bêbado vomitando na boate sábado”.

Como não somos exceção a regra, já adentramos o recinto chamando urubu de meu lôro e aqui mais uma vez, a rotina não muda: você entra na boate bêbado, você dança sozinho na pista, as pessoas apontam pra você, você leva 10 tocos, o funk começa e pronto...você acha a vítima da estória!

Aqui, a moça, se é que posso chamá-la assim (já já vocês entendem), estava sozinha. O que Zelig e eu fizemos então, vejo hoje como uma versão embrionária (e totalmente ridícula) da co-pilotagem. Não me lembro de quem partiu a idéia, mas ficou combinado o seguinte: O Zelig a abordaria, descobriria seu nome, o que ela faz e se não conseguisse nada mais, seria a minha vez de abordá-la. Mas não como Conrado Malaquias, e sim como: Conrado Malaquias, O VIDENTE.

Dito e feito, Zelig me volta com o seguinte relato: “Olha Conrado, o nome dela é FULANA, ela tem 44 anos e trabalha no Carrefour. Ela é uma daquelas moças que ficam andando de patins.”

Apaixonei!

Espero um tempinho pra não ficar muito na cara e chego na bendita. Com toda a sensualidade possível digo o seguinte: “Olha, eu tava te olhando, e eu senti uma vibração muito positiva vindo de você, tinha que vir aqui...”

“Haha...ta bom...”

“É sério, desde criança eu sinto essas coisas sabe? Não sei se é 6º sentido ou vidência, mais o fato é que eu senti com você!”

“Vidente? Ai ai, essa é nova...”

“Não acredita? Se eu acertar seu nome e o que você faz aí você acredita e rolaria alguma coisa?

“Hmmmm...pode ser”

“Me dá 3 chances?”

E após errar estrategicamente as duas primeiras tentativas, ‘surpreendentemente’ acerto a terceira!

E o resto da história deixo para a imaginação dos nossos poucos, mas bravos leitores...

....

Sim, a tática é boba e infantil. Mas éramos apenas jovens aprendendo o caminho das pedras na selva que são os night clubs. Gosto de pensar que hoje nossos approaches e personagens ficaram mais criativos e sofisticados. Ou não. O que importa é que nos divertíamos bastante naquela época e continuamos nos divertindo hoje em dia.

Enfim, se existe alguma moral nessa história, essa seria: não nos levemos tão a sério.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O tal do "Timing"


Por Denílson McLovin'


Para quem não está muito familiarizado com o termo, definiria “timing” como o momento (ou período de tempo) certo para praticar alguma ação. Ter “timing” é saber a hora certa de fazer alguma coisa, de dizer algo para alguém ou simplesmente de partir para o ataque. Vocês já devem estar imaginando quão bom é o meu senso de “timing”... leiam até o final.

Leonardo Zelig fala em tal momento para o seu alvo de sua semelhança com alguma celebridade. Por algum motivo (eu ainda não descobri qual), Conrado Malaquias disse, naquele momento específico, que vinha de uma família de piratas. Mas como saber se aquela hora é a certa? Como descobrir se você deveria ter falado/feito antes ou se ainda deve esperar mais um pouco para tomar uma ou outra atitude? Onde está a linha que divide o tempo em dois períodos: antes, atitude precipitada, que te define como apressadinho; e depois, que te transforma numa plantinha a ser regada.


Dessa comparação já surge a primeira dica: evite passar da linha ou esperar demais para agir ou falar. Por motivos muito simples: o apressadinho leva no máximo um toco (cuja história você pode até enviar para o “se ferrando na balada”). Já na condição de plantinha você terá muita dor de cabeça. Podem confiar: prefiram levar um toco a ser uma plantinha. Quem leu o “post” sobre o assunto sabe.
Porém, também há razões para se buscar o “timing” certo. E o motivo para a espera é, apenas, que, se praticada no tempo certo, sua ação tem aproximadamente 100% de ser bem sucedida. A espera, na medida certa, é o tempo necessário para fazer crescer a expectativa e a vontade no outro. E aí é só alegria.

E daí surge a pergunta: COMO ACHAR O “TIMING”? É uma boa pergunta. Eu acho que já encontrei o “timing” certo uma vez... e já errei outras tantas. Tudo se resume a prestar atenção. Em atitudes, em palavras, gestos, linguagem corporal, olhar. Perceber o que está em volta. O importante é, tendo as pistas de que o “timing” está chegando, não medir muito suas ações nem ficar pensando demais. Não ter medo de agir nem de acertar.

Porque senão: “o ‘timing’ passa, o ‘timing’ voa”.

E vocês, o que têm a dizer sobre “timing”?
P.S. Desculpem-me pelo tempo ausente. Compromissos profissionais estavam me matando. Enquanto o blog não dá dinheiro alguém tem que trabalhar por aqui...

sábado, 4 de abril de 2009

Você parece a Mallu Magalhães...


by Leonardo Zelig


Tática de approach recorrente em minhas investidas de cada dia é o “VC PARECE COM A FULANA(CELEBRIDADE)”. Como aquelas chegadas do tipo “Qual o seu nome?” ou “Você está sozinha?” já estão manjadas, tentar novas formas de quebrar o gelo torna-se uma tarefa muito válida para evitar o marasmo ou a mediocridade. Comparar alguém à alguma pessoa famosa pode ser positivo ou extremamente constrangedor dependendo do astro a ser escolhido, mas pode prover boas risadas...

Certa vez no Calaf(bar tradicional de Brasília), ao avistar uma jovem de cabelo curtinho e deveras estilosa, me aproximei e mandei essa:

-Você parece a Mallu Magalhães.
-Mallu quem???

Pronto!Quando a garota não sabe quem é a pessoa famosa melhor ainda, já que abre espaço para você explicar quem é Mallu Magalhães e já engatar um papo sobre os gostos musicais da garota...Esse approach acabou rendendo uma hora de conversa, que acabou não rendendo uma ficada, mas que pelo menos, tornou a noite mais engraçada!Afinal, estar aberto a conhecer pessoas numa noite sem que necessariamente termine em beijos bêbados calientes também tem seu valor...

Em outra oportunidade, falei à certa garota:

-Você parece com a Sarah Jessica Parker.
-Isso é uma ofensa para mim!Isso é péssimo! – Disse a garota ofendida.

Eis um caso constrangedor: quando a pessoa não acha a tal celebridade bonita. Para evitar embarassos ou dissabores como este, decidi sempre fazer comparações com atrizes absolutamente gatas como Angelina Jolie ou Jennifer Aniston! Ninguém pode se ofender em ser comparada à uma dessas...Ou pode?

Não é consenso que Sarah Jessica Parker seja gata, logo pode ser fatal o approach com esse exemplo. A mesma coisa quando comparei outras mulheres com a Reese Witherspoon, ou a Amy Winnehouse, ou Michelle Yeoh, Gwyneth Paltrow...Fui crucificado em todos os casos...

Até agora, não fui bem sucedido com as investidas “vc parece”, mas sem dúvida um dia serei, e nesse dia, poderei me gabar que já fiquei com Angelina Jolie, Monica Belluci, Jennifer Connely...