Por Denílson McLovin'
Para quem não está muito familiarizado com o termo, definiria “timing” como o momento (ou período de tempo) certo para praticar alguma ação. Ter “timing” é saber a hora certa de fazer alguma coisa, de dizer algo para alguém ou simplesmente de partir para o ataque. Vocês já devem estar imaginando quão bom é o meu senso de “timing”... leiam até o final.
Leonardo Zelig fala em tal momento para o seu alvo de sua semelhança com alguma celebridade. Por algum motivo (eu ainda não descobri qual), Conrado Malaquias disse, naquele momento específico, que vinha de uma família de piratas. Mas como saber se aquela hora é a certa? Como descobrir se você deveria ter falado/feito antes ou se ainda deve esperar mais um pouco para tomar uma ou outra atitude? Onde está a linha que divide o tempo em dois períodos: antes, atitude precipitada, que te define como apressadinho; e depois, que te transforma numa
plantinha a ser regada.
Dessa comparação já surge a primeira dica: evite passar da linha ou esperar demais para agir ou falar. Por motivos muito simples: o apressadinho leva no máximo um toco (cuja história você pode até enviar para o “se ferrando na balada”). Já na condição de plantinha você terá muita dor de cabeça. Podem confiar: prefiram levar um toco a ser uma plantinha. Quem leu o “post” sobre o assunto sabe.
Porém, também há razões para se buscar o “timing” certo. E o motivo para a espera é, apenas, que, se praticada no tempo certo, sua ação tem aproximadamente 100% de ser bem sucedida. A espera, na medida certa, é o tempo necessário para fazer crescer a expectativa e a vontade no outro. E aí é só alegria.
E daí surge a pergunta: COMO ACHAR O “TIMING”? É uma boa pergunta. Eu acho que já encontrei o “timing” certo uma vez... e já errei outras tantas. Tudo se resume a prestar atenção. Em atitudes, em palavras, gestos, linguagem corporal, olhar. Perceber o que está em volta. O importante é, tendo as pistas de que o “timing” está chegando, não medir muito suas ações nem ficar pensando demais. Não ter medo de agir nem de acertar.
Porque senão: “o ‘timing’ passa, o ‘timing’ voa”.
E vocês, o que têm a dizer sobre “timing”?
P.S. Desculpem-me pelo tempo ausente. Compromissos profissionais estavam me matando. Enquanto o blog não dá dinheiro alguém tem que trabalhar por aqui...