segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Passione!

By Leonardo Zelig


O apelo italiano para as mulheres sempre foi muito difundido. A própria língua italiana é consideravelmente romântica e deveras eficiente na hora de conquistar uma dama, seja em festas, viagens ou até mesmo baladas. Vide Marcello Mastroianni e suas fenomenais investidas em Sophia Loren nos filmes hilários de Vittorio de Sica, que registrou definitivamente o matrimônio perfeito cinematográfico entre um homem e uma mulher dessa cultura fenomenal.

Pois bem, nunca fui um ás em italiano, meu conhecimento basicamente se limitava apenas a frases feitas que todo mundo sabe falar, retirada das novelas das oito da globo, como: mangia che te fa bene ou niente più. No entanto, sempre tive ouvido apurado para músicas italianas, aprendia a cantá-las sem saber o significado das palavras e expressões, era satisfatório. Munido dessa informação, resolvi bancar o italiano numa das baladas de Brasília. A abordagem italiana consiste em declamar letras de músicas de artistas como Pavarotti, Peppino di Capri e Tiziano Ferro como se na verdade você estivesse falando coisas coerentes para a menina na pista de dança.

Nesse dia em questão, avistei uma bela ragazza morena sozinha em um canto da boate e resolvi entoar os versos da canção Imbranato de Tiziano ferro, música, que à época, fazia certo sucesso no Brasil:

-Buona sera,il mio nome è Leonardo Zelig. Sono da italia...
-Ahhhh...Oi. – Fala a moça meio constrangida cheia de dúvidas.
-“ É iniziato tutto per un tuo capriccio, io non mi fidavo, era solo sesso” – falei calmamente e pausadamente, gesticulando com minhas mãos (já que falar italiano tem que necessariamente ser acompanhado de um movimento muito próprio das mãos, afinal se você prender as mãos de um italiano ele não conseguirá falar!)
-Meu filho! Eu não falo italiano não. – Fala a ragazza demonstrando ser muito simpática com pessoas “estrangeiras”.
Prossigo:
- “Ma il sesso è un’attitudine, come ilárte in genere, e forse l’ho capito e sono qui”
- Olha só. Eu não tenho paciência pra isso não. Você pode ser italiano e tal, mas eu vim dançar com as minhas amigas, ta entendendo?
- Non capisco, bella.
- Aff...Deixa pra lá...- Sai a bela ragazza “educadamente” de perto de mim.

Tentei com outras mulheres, mas a abordagem nunca era bem sucedida. Ou elas não entendiam nada e saiam de perto assustadas com o “estrangeiro” que vos fala ou elas logo percebiam a farsa de só falar letras de músicas desconexas para bancar o italianão consquistador. Va fanculo!

O italian approach pode ser mais difícil de vingar em Brasília, porque... é Brasília. Mas aconselho implementá-lo em outros lugares do Brasil, creio que para alguma gatinha terá efeito. Mas lembre-se, escolha mulheres que provavelmente não falem italiano (já que se ela falar, você será apenas um esquizofrênico falando idiotices) e escolha letras de música que não sejam clássicas ou que não sejam conhecidas do público em geral, pois se você falar os versos de Volare ou O Sole mio, por exemplo, provavelmente você será desmascarado, capisci?

Ciao!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Retrospectiva 2010

Como é de praxe no “Se ferrando na balada”, no último mês de cada ano avaliamos nossa perfomance como xavequeiros e nosso desempenho em busca de gatinhas pela noite brasiliense. O ano de 2010 foi um ano bom em geral, afinal tivemos uma experiência internacional extremamente positiva e no resto do ano fomos brindados com gordinhas desesperadas, moças desprovidas de beleza e vodka...Muita vodka.


Nosso ano se iniciou em Paris, a bela capital francesa, aonde tivemos um caso clássico de teasin’. Percorrer as ruas parisienses sendo instigado por uma dama teaser foi a experiência de Conrado Malaquias. Em Barcelona, tivemos a situação surreal de Athina e suas amigas bêbadas, que por um momento acreditamos que conseguiríamos sexo fácil em território barcelonense, ledo engano...Nos “redimimos” em Amsterdam, aonde fomos brindados com um show de sexo ao vivo estrelando Vicky, a garota das bananas. Sem contar nosso pulo na boate mais bizarra da cidade, ESCAPE.


Tivemos também o informativo post referente ao “filme-manual” de como conseguir deitar com a garota que você está afim, The Tao of Steve. As regras do TAO foram seguidas e sem dúvida alguma podem gerar bons resultados se for usado corretamente. Leonardo Zelig tentou ficar com evangélicas, mas não houve sucesso, já que nesse campo: ajoelhou, tem que rezar mesmo! Sem trocadilhos...O rapaz ainda sofreu “the tap” ao beijar a moça no cinema, foi esculhambado por uma puta em um tradicional puteiro da cidade e conviveu intensamente com uma espécie feminina cada vez mais presente nas cidades brasileiras, as concurseiras...Fechou o ano sendo recusado duplamente num programa de trainee: a empresa não o quis e, tampouco, a lutadora de Kung Fu.


Já Conrado Malaquias foi vítima de mais uma grande palhaçada feminina, dessa vez, no campo virtual. Mas logo depois redimiu-se ao interagir com uma gatinha totalmente excelente em um dos tradicionais churrascos tão bem falados neste blog...para logo depois ir ao inferno das gordinhas suadas com camisas que apoiavam seu candidato a deputado distrital. Realmente, um lugar que você leitor, não quer conhecer! Não é bonito.


Depois, Conrado se sente nostálgico e, ao relembrar a sua vida referente ao duro jogo da pegação, escreve o post sobre os níveis do mancebo atuante. Já se classificou, mancebo? Ainda nostálgico, o blog relembrou uma das histórias mais bizarras já ocorridas com um de seus membros, envolvendo criações de perfis falsos, desvio de personalidade e uma possível fantasma!


Seguimos o ano adentrando territórios não-explorados e polêmicos: ela é uma gracinha, mas o estilo com corte de cabelo joãozinho e as roupas militares te fazem pensar: Será que ela É?, e depois o Se Ferrando na Balada dá seu pitaco no eterno debate: Amizade Homem/Mulher, é possível? Leia e reflita leitor(a)!


Enfim, 2010, com experiências internacionais e mulheres, digamos, diferentes, foi um ano de exploração de novos territórios, mas sempre com o estilo Se Ferrando na Balada de ser: abordagens não ortodoxas, sempre com muito humor e com “sofisticação”...Com sorte ou sem sorte, esperamos que 2011 guarde boas experiências e bons resultados! E vocês, leitores, continuem prestigiando este canal de relacionamento, humor, bizarrices e canalhice. Prometemos que em 2011 haverá mais adjetivos safados para o "Se ferrando na balada"! Aguarde.